sexta-feira, 20 de julho de 2012


Feliz dia do Amigo
É muito fácil falar de pessoas sem ao menos conhece-las, não é mesmo? Difícil é falar delas depois de conhece-las. Depois que elas se tornamalguém em quem você realmente pode confiar. Digo, depois que se tornam realmente importantes ou nos marcam pelo motivo que for. É difícil falar quando um simples sorriso lhe faz sorrir também. É difícil explicar o que alguém é para você, o que representa e o que seria capaz de fazer para que nada atinja, nada magoe. E mais difícil ainda é explicar o valor de uma verdadeira amizade, eu diria. Aquela amizade que pode ser de anos, pode ser de dias ou de semanas, mas que lhe faz bem, lhe faz querer sorrir, pular e cantar. Lhe faz brigar, bater e chorar. E que acima de tudo, lhe faz VIVER. Viver sem regras, sem motivos e temores. Apenas viver. Seja ela ao vivo e em cores ou virtual. Ela faz com que viva por um sorriso. Espere angustiadamente por um abraço, um carinho. Faz com que chore de felicidade e vibre a cada vitória. Amizade é o que há de mais precioso, pois nela existe tudo que julgamos significativo e importante. Nela existe o carinho, a compreensão, a união e o amor. Sim, o amor, amizade se resume a isso, o amor. Amor capaz de fazer você ir além e superar seus limites. Amor capaz de lhe fazer querer sentir a dor de outra pessoa só para não a ver sofrendo, chorando. Pois bem, no fim, eu diria, a todos que tem um amigo e podem abraça-los, abracem-os. Aqueles que não podem, façam uma ligação, mandem uma sms, demonstrem o carinho que tem por cada pessoa que lhes fazem bem da forma que for possível. Aqueles que tinham alguém importante e assim como eu, acabaram por, ter que vê-los partir, façam uma oração, olhem fotos mesmo, sintam a presença mesmo, o impossível se torna possível quando um amigo passa a ser seu anjo da guarda. Por ultimo, quero lhes dizer, deem valor a cada pequeno e simples gesto de carinho, retribuam. Dedico esse texto a todos vocês e principalmente aqueles, que em algum momento me fizeram sorrir e me deram a mão quando mais precisei. Aqueles que surgiram a anos atrás e partiram, mas principalmente aqueles que surgiram e ficaram independente de tudo. Aqueles que estão comigo a meses ou semanas, mas que já tem um valor indescritível para mim. Aqueles que me fazem morrer de ciumes, chorar de raiva por ver alguém lhes magoar ou gritar de felicidade por lhes ver ganhar. Dedico essas palavras, a vocês, meus amigos, que não são muitos, mas são o suficiente para eu sorrir e acordar todos os dias. Eu realmente faria de tudo por um sorriso no rosto de cada um de vocês. Obrigada, por tudo. 

Vitoria Queiroz

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Matéria-prima

Matéria-prima. Prima, do Latim "prim" (primeiro), é o nome dado a um material que sirva de entrada para um sistema de produção qualquer.
No campo da produção artística, o conceito de matéria-prima engloba desde o material concreto para a produção de uma pintura, por exemplo canvas, madeira e tinta, até o objeto sobre o qual o artista se inspira para pintar suas telas.
Já na área farmacêutica, as matérias-primas são materiais animais, vegetais ou minerais com alguma propriedade farmacológica, ou de interesse médico para prevenção/cura de doenças. Matéria prima é aquilo que dá a origem a tudo que vem a partir dele(a).

Alicia

Adolescência e Puberdade - 1

De todas as reflexões e estudos sobre infância e adolescência, se alguma coisa pode ser mais ou menos consensual é que, crescentemente, as crianças estão mais sozinhas ou mais na convivência com seus pares da rua do que no seio de suas famílias. O pai, a mãe, ou qualquer outra figura de ligação familiar está se tornando rarefeita.  
Embora dentro de sua casa, mas distante do convívio doméstico e familiar, o adolescente ou a criança está solitariamente assistindo à tevê, na internet ou está fora de casa, em bandos perambulando pelas ruas, nos shoppings, nos lugares de lazer.
Por outro lado, parece razoável atenuar o peso atribuído à hegemonia da televisão, tendo em mente a redução das oportunidades de convivência e brincadeiras ao ar livre. Isso porque os espaços livres das ruas, antes utilizados pelas crianças e adolescentes para brincadeiras, já não estão mais disponíveis, estão intensamente habitados por carros, prédios, marginais, ladrões. A rua perdeu seu lugar de expressão coletiva dos jogos e das brincadeiras.
Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade.
A puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza.
Crianças e adolescentes já não são mais os mesmos. Eles participam avidamente do mundo dos adultos e se transformam nos novos convidados da realidade orgástica do consumo e dos prazeres.
As crianças, tendo nascido no seio de uma família e considerados como "pertencendo" a esta família, encontram-se, paradoxalmente, cada vez mais solitários e à mercê de seus pares da rua, da escola e do apelo cultural para que se tornem, rapidamente, adultos esbeltos, ricos, formosos, na moda e plenamente sexualizados. 

Alicia

terça-feira, 10 de julho de 2012

Filosofia

As atividades a que nos dedicamos cotidianamente pressupõem a aceitação de diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar um mundo constituído de diferentes objetos, de diversos tamanhos e diversas cores. Acreditamos que esse mundo organiza-se num espaço tridimensional e que o tempo segue a sua marcha inexorável numa única direção. Acreditamos que as pessoas ao redor são em tudo semelhantes a nós, veem as mesmas coisas, têm os mesmos sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família, pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa felicidade. Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas ações e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá, profundamente arraigados e extremamente influentes. Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar essas crenças e valores. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e sobre a sua consistência. É nesse estado de espírito que formularemos perguntas como: “O que é a realidade em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Se o que aconteceu há um centésimo de segundo atrás já é passado, será que o presente não é uma ficção?”, “Será que tudo o que acontece é sempre antecedido por causas?”, “O que é a felicidade? E como alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a liberdade?”.
Paul Gauguin, De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? (1897/98).
Essas perguntas são tipicamente filosóficas e refletem algo que poderíamos chamar de atitude filosófica perante o mundo e perante nós mesmos. É a atitude de nos voltarmos para as nossas crenças mais fundamentais e esforçar-nos por compreendê-las, avaliá-las e justificá-las. Muitas delas parecem ser tão óbvias que ninguém em sã consciência tentaria sinceramente questioná-las. Poucos colocariam em questão máximas como “Matar é errado”, “A democracia é melhor que a ditadura”, “A liberdade de expressão e de opinião é um valor indispensável”. Mas, a atitude filosófica não reconhece domínios fechados à investigação. Mesmo em relação a crenças e valores que consideramos absolutamente inegociáveis, a proposta da filosofia é a de submetê-los ao exame crítico, racional e argumentativo, de modo que a nossa adesão seja restabelecida em novo patamar. Em outras palavras, a proposta filosófica é a de que, se é para sustentarmos certas crenças e valores, que sejam sustentados de maneira crítica e refletida.
Muitos autores identificam essa atitude filosófica com uma espécie de habilidade ou capacidade de se admirar com as coisas, por mais prosaicas que sejam. Na base da filosofia, estaria a curiosidade típica das crianças ou dos que não se contentam com respostas prontas. Platão, um dos pais fundadores da filosofia ocidental, afirmava que o sentimento de assombro ou admiração está na origem do pensamento

Alícia

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Etiologia

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A etiologia estuda como múltiplos fatores interagem na formação do objeto específico que está sendo estudado
A etiologia é o estudo das causas. Uma espécie de ciência das causas. Não há que se falar em Etiologia como termo restritivo de uma ciência isoladamente. A biologia, a criminologia, a psicologia, a medicina e várias outras ciências possuem em seu campo de atuação a presença de conhecimento etiológico, visando a busca das causas que deram origem ao seu objeto de estudo. O conceito abrange toda a pesquisa que busca as causas de determinado objeto ou conhecimento.
No ramo da biologia, a Etiologia se preocupa com as causas das doenças. Os agentes ou factores que causam uma doença, podem ser classificados como fatores endógeno (do próprio organismo) ou exógeno (do ambiente), pelo papel que desempenham na causalidade multifactorial das doenças e pelo seu potencial agressivo (virulência). Estudada em patologia humana, veterinária e vegetal.
Alícia